Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1652, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383207

ABSTRACT

ABSTRACT - BACKGROUND: Gallbladder diseases (GBD) are one of the most common medical conditions requiring surgical intervention, both electively and urgently. It is widely accepted that sex and ethnic characteristics mighty influence both prevalence and outcomes. AIM: This study aimed to evaluate the differences on distributions of gender and ethnicity related to the epidemiology of GBD in the Brazilian public health system. METHODS: DATASUS was used to retrieve patients' data recorded under the International Code of Diseases (ICD-10) - code K80 from January 2008 to December 2019. The number of admissions, modality of care, number of deaths, and in-hospital mortality rate were analyzed by gender and ethnic groups. RESULTS: Between 2008 and 2019, a total of 2,899,712 patients with cholelithiasis/cholecystitis (K80) were admitted to the hospitals of the Brazilian Unified Health System, of whom only 22.7% were males. Yet, the in-hospital mortality rate was significantly higher in males (15.9 per 1,000 male patients) than females (6.3 per 1,000 female patients) (p<0.05). Moreover, men presented a significantly higher risk of death (RR=2.5; p<0.05) and longer hospital stay (4.4 days vs. 3.3 days; p<0.05) than females. Compared to females, men presented a higher risk of death across all self-declared ethnic groups: whites (RR=2.4; p<0.05), blacks (RR=2.7; p<0.05), browns (RR=2.6; p<0.05), and Brazilian Indians (RR=2.13; p<0.05). CONCLUSION: In the years 2008-2019, women presented the highest prevalence of hospital admissions for GBD in Brazil, and men were associated with worse outcomes, including all ethnic groups.


RESUMO - RACIONAL: Doenças da vesícula biliar (DVB) são uma das condições médicas mais comuns que requerem intervenção cirúrgica, tanto eletiva como urgente. É amplamente aceito que o sexo e as características étnicas podem influenciar a prevalência e os desfechos. OBJETIVO: Avaliar as diferenças nas distribuições de gênero e etnia relacionados à epidemiologia da DVB no sistema público de saúde brasileiro. MÉTODOS: O DATASUS foi usado para elencar os dados de pacientes registrados no Código Internacional de Doenças (CID-10) sob o código K80, de janeiro de 2008 a dezembro de 2019. O número de admissões, caráter de atendimento, número de óbitos e taxa de mortalidade hospitalar foram analisados por gênero e por etnia. RESULTADO: Entre 2008 e 2019, 2.899.712 pacientes com colelitíase/colecistite (K80) foram admitidos em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), dos quais apenas 22,7% eram do sexo masculino. Ainda assim, a taxa de mortalidade intra-hospitalar masculina (15,9:1.000 pacientes homens) foi significativamente maior do que a feminina (6,3:1.000 pacientes mulheres) (p<0,05). Ademais, homens apresentaram risco de morte significativamente maior em comparação às mulheres (RR=2,5; p<0,05) e maior tempo de internação hospitalar (4,4 dias versus 3,3 dias; p<0,05). Em comparação ao sexo feminino, homens apresentaram maior risco de morte em todos os grupos étnicos autodeclarados: brancos (RR=2,4; p<0,05), negros (RR=2,7; p<0,05), pardos (RR=2,6; p<0,05) e indígena (RR=2,13; p<0,05). CONCLUSÃO: Nos anos de 2008-2019, as mulheres apresentaram as maiores prevalências de internações hospitalares por DVB no Brasil, porém, os homens foram associados a piores desfechos, inclusive entre todos os grupos étnicos.

2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 48: e20213010, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1340673

ABSTRACT

ABSTRACT Acute appendicitis is the leading cause of abdominal emergency surgery worldwide and appendectomy continues to be the definitive treatment of choice. This cost-effectiveness analysis evaluates laparoscopic versus open appendectomies performed in public health services in the state of Bahia (Brazil). We conducted a retrospective observational study using the database from the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). Available data on appendectomies between 2008 and 2019 were included, and we evaluated the temporal trend of hospital admissions, procedure-related mortality rates, length of stay, and costs. Statistical analysis was performed using the R-software (R Foundation, v.4.0.3) and the BioEstat software (IMDS, v. 5.3), considering p<0.05 as significant. During 2008-2019, 53,024 appendectomies were performed in the public health services in Bahia, of which 94.9% were open surgeries. The open technique was associated with a higher mortality rate (4.9/1,000 procedures; p<0.05) and a higher risk of death (RR=4.5; p<0.05) compared to laparoscopy (1.1/1,000 procedures). Laparoscopic appendectomy (median of 2.7 days) had a shorter length of stay compared to laparotomy (median of 4.15 days) (p<0.05). There was no difference in the medians of costs nor hospital services, per procedure (p=0.08 and p=0.08, respectively). Laparoscopic professional median costs were higher by US$ 1.39 (p<0.05). Minimally invasive surgery for appendicitis is a safe and efficacious procedure in Brazilian public health care services, as it provides advantages over the open method (including lower procedure-related mortality rate and earlier discharges), and it did not imply higher expenses for public service budgets in the state of Bahia.


RESUMO Apendicite aguda é a principal causa de cirurgia abdominal de emergência no mundo e a apendicectomia continua sendo o tratamento definitivo de escolha. A presente investigação avalia desfechos e custos das apendicectomias laparoscópicas versus abertas realizadas em serviços públicos de saúde no estado da Bahia (Brasil). Realizou-se estudo observacional retrospectivo, utilizando a base de dados do DATASUS. Incluiu-se dados disponíveis sobre apendicectomias na Bahia entre 2008 e 2019, avaliando-se a tendência temporal de internações, taxas de mortalidade por procedimentos, tempo de permanência e custos. A análise estatística foi realizada no R-software (Fundação R, v.4.0.3) e no software BioEstat (IMDS, v.5.3), considerando p<0,05 significativo. Entre 2008 e 2019, realizou-se 53.024 apendicectomias no serviço público de saúde na Bahia, das quais 94,9% foram cirurgias abertas. A laparotomia foi associada à maior taxa de mortalidade (4,9/1.000 procedimentos; p<0,05) e maior risco de morte (RR=4,5; p<0,05) do que laparoscopia (1,1/1.000 procedimentos). Apendicectomia laparoscópica (mediana de 2,7 dias) obteve menor tempo de internamento do que cirurgia laparotômica (mediana de 4,15 dias) (p<0,05). Não houve diferença entre as medianas dos custos e nem dos serviços hospitalares por procedimento (p=0,08 e p=0,08, respectivamente). A mediana do custo de profissionais na laparoscopia foi significativamente mais elevada, em US$ 1,39 (p<0,05). A cirurgia minimamente invasiva para apendicite é um procedimento seguro e eficaz, proporcionando vantagens sobre a laparotomia (incluindo menor taxa de mortalidade e alta precoce), não implicando, por sua vez, em maiores despesas para cofres públicos no estado da Bahia.


Subject(s)
Humans , Appendicitis/surgery , Laparoscopy , Appendectomy , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Cost-Benefit Analysis , Laparotomy , Length of Stay
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL